Post em 15/06/2013
Por: Suely T. S. Martins
A influência da tecnologia na vida cotidiana é abordada aqui sob o ângulo de consumidores, pais e integrantes das gerações dos anos 70 e 80, os quais presenciaram os primeiros bits e bites, bem como o lançamento dos famosos CP500.
Disquete 5 1/4
https://alexandre-curso.blogspot.com.br/2009/04/computadores-antigos.html
Computador: CP 500
Fabricado: Prológica
País de origem: Brasil.
As famílias ainda não se apercebiam do poder deste domínio tecnológico no cotidiano e hábitos familiares, afinal, a informática ocupava apenas os centros de pesquisas, institutos e quando muito avançados, escritórios.
A internet acelerou esta entrada, tomando um formato de invasão ou arrombamentos de domicílios.
Fato, claramente comprovado nos meios de comunicação em tempo real e em qualquer lugar. Celulares que lhe fazem companhia em qualquer ponto, e-mails que fazem sua mensagem ou documento chegar no mesmo instante que foi enviado, sem falar dos contatos visuais em tempo real em qualquer ponto do planeta.
Pesquisadores Sociais, Psicólogos, Psicopedagogos e outros cientistas da área de humanas, detêm-se nesta construção ou descobertas de novas diretrizes, novas consequências geradas a partir deste agente – tecnologia.
Em uma matéria de jornalismo/educação do Professor Graig Anderson https://amaivos.uol.com.br/amaivos09/noticia/noticia.asp?cod_noticia=3193&cod_canal=35 há o alerta de que os games possam influenciar na agressividade das crianças.
Esse mesmo posicionamento são observados pela Dra.Maria Cristina Brandolf, numa publicação do Centro de Terapias de Casais e Famílias https://www.domusterapia.com.br/principal/ShowSecao.asp?var_chavereg=49.
Foto: Monica Guidoni/Getty Images
A publicação em 24/02/2010 por Rodrigo Cezaretti relata os dois lados da moeda, o desenvolvimento cognitivo, quando a criança é acompanhada pelos pais, e o lado da violência e desequilíbrio.
Em todos estes textos o ponto em comum confere na exposição exagerada e na ausência dos pais com o diálogo.
Será a hora de conectar-se com uma visão acolhedora para se gerar o equilíbrio? Entrar para saber como caminhar, conduzir e aprender ouvir. Não é possível continuar ignorando o distanciamento, silêncio e solidão no meio da multidão.
Os diálogos acontecem e até podem ser restabelecidos quando o ouvinte receber uma linguagem familiar.
A atitude de se inclinar para aprender com aquele que se pretendia ensinar, já é um início de uma conexão.
Inclinar, alcançar e conseguir andar juntos.
Um diálogo, orientação e enfim a educação com os ensinamentos da ética e moral, já tão perdidos e raramente tocados.
Como bem disse Rodrigo Cezzaretti que sempre procuramos um vilão para culparmos sobre a falha humana.
Não seja a Tecnologia a vilã do momento para se prosseguir nesta decadência dos valores de moral e ética, que tão bem sustentam a saúde da sociedade.
Foto https://clubedeleituracaiof.blogspot.com.br